Metodologia

Os benefícios econômicos proporcionados pelas ferramentas do Google, como Busca, Google Ads, AdSense, Play, Cloud e YouTube, foram estimados com base no valor econômico gerado pelas empresas brasileiras que utilizam esses produtos. Vale ressaltar que esses benefícios não incluem os efeitos de fluxo econômico gerados, como compras adicionais de fornecedores ou a atividade econômica gerada pelos funcionários dessas empresas, que gastam seus salários em outros setores, movimentando a economia. Além disso, esses benefícios não levam em conta atividades que podem ter sido impulsionadas pelo Google, nem tentam estimar o impacto incremental do Google na economia brasileira em comparação com outras empresas similares. A metodologia adotada neste relatório para derivar os benefícios econômicos obtidos pelas empresas brasileiras está alinhada com a metodologia do relatório de impacto econômico realizado pelo Google nos Estados Unidos.

A estimativa do impacto econômico do Google Cloud foi feita com base nos benefícios que a plataforma gera para os usuários. Esse cálculo leva em consideração os investimentos das empresas brasileiras no Google Cloud e parte do princípio de que cada dólar investido pelos usuários em serviços de nuvem gera um retorno líquido. A metodologia utilizada não inclui quaisquer serviços que sejam fornecidos gratuitamente.

Os benefícios econômicos das ferramentas do Google foram estimados por região, dividindo os benefícios empresariais gerados no Brasil por diversas métricas subnacionais.

No caso dos empregos apoiados pela economia de aplicativos Android, a estimativa foi obtida multiplicando a intensidade do uso de aplicativos do país pelo número de trabalhadores empregados e pela participação do Android nos empregos da economia de aplicativos.

A mensuração dos benefícios para os consumidores gerados pelo Google é desafiadora, uma vez que os usuários não pagam para usar as ferramentas de livre acesso, como Google Drive, Fotos, Documentos, Apresentações e Planilhas. Na ausência de indicadores de preço, a estimativa do valor em dólares para o benefício trazido aos brasileiros por essas ferramentas é baseada no princípio da “disposição em pagar”. Por meio de questionamentos, os indivíduos foram solicitados a expressar o quanto valorizam os serviços do Google Workspace, sendo esse valor conhecido como excedente do consumidor.

As descobertas apresentadas foram reunidas por meio de uma pesquisa conduzida em abril de 2022, envolvendo 500 pessoas residentes no Brasil. O tamanho da amostra é estatisticamente significativo com base na população online do Brasil, com um nível de confiança de 90%.