A loja virtual tem 30% do tráfego vindo de publicidade on-line, com a ajuda das ferramentas do Google.”
Samir Mesquita
Pague Menos
Com mais de quatro décadas no mercado, a rede de farmácias Pague Menos começou a sua incursão no e-commerce com mais força nos últimos anos. Apesar de recente, as ações da companhia têm um desempenho crescente. Os canais digitais totalizaram R$ 189,4 milhões em vendas no primeiro trimestre do ano, aumento de 63,1% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 9,0% das vendas totais. A loja virtual tem 30% do tráfego vindo de publicidade on-line, com a ajuda das ferramentas do Google.
Segundo Samir Mesquita, diretor de digital da Pague Menos, a empresa trabalha com um “mapa de megapresença” on-line: “Utilizamos todos os canais e ferramentas do Google para estar próximo ao nosso cliente, por meio de investimentos em links patrocinados, YouTube e técnicas de SEO. Tudo isso faz parte do nosso planejamento estratégico. A jornada do varejo começa sempre pelo digital.” O plano permitiu à companhia ganhar posição de destaque, mesmo em um momento de forte digitalização de todo o mercado farmacêutico. Hoje, o cliente virtual da Pague Menos gasta em média bem mais do que o cliente da loja física da rede, e repete as compras de duas a três vezes por mês. “Nosso forte ritmo de crescimento dos canais digitais, junto do Google, vem acompanhado de melhorias consistentes em serviço e manutenção de rentabilidade, evidenciando a qualidade e a sustentabilidade do crescimento que tivemos”, explica. Nascida em Fortaleza, a empresa, que soma 1.169 lojas pelo Brasil, usa a venda on-line para crescer e solidificar a sua marca nas cinco regiões.
“Somos uma rede presente em todo o país e queremos nos posicionar como uma empresa digital, trabalhando em todos os canais possíveis de venda”, afirma Mesquita. “Sul e Sudeste são mercados maduros no e-commerce, mas temos tido um desempenho muito bom nas demais regiões”. De acordo com ele, a pandemia solidificou a compra virtual na farmácia, mesmo entre os consumidores sem experiência de navegação. “Houve um boom durante o isolamento. Quanto disso vai ficar retido? Estamos tendo uma curva de aprendizado, como empresa. Não existe mais ‘on’ e ‘off’, é uma junção dos dois, e temos de saber aproveitar essa oportunidade”, conclui.